11.8.10

SUSTENTABILIDADE E CONSUMO

NÓS, CONSUMIDORES SOMOS FORMADORES DE NOVOS PADRÕES DE CONSUMO. ORGANIZADOS OU INDIVIDUAIS, SOMOS PORTADORES DE PROJETOS DE MUDANÇAS DOS PADRÕES DE CONSUMO DA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL, CONSTRUINDO AÇÕES POLÍTICAS , FORTALECENDO A CIDADANIA E O INTERESSE PELO ESPAÇO PÚBLICO. COM NOSSAS PROPOSTAS, É POSSIVEL A RECOMPOSIÇÃO DAS ESFERAS PÚBLICA E PRIVADA, CONSTITUINDO NOVOS ESPAÇOS DE NEGOCIAÇÃO ENTRE A VIDA INDIVIDUAL E COLETIVA. COM ISSO, ESTAMOS POSSIBILITANDO A AMPLIAÇÃO DAS FORMAS DE ATUAÇÃO POLÍTICA E DE SUJEITOS POLÍTICOS.
A PROMOÇÃO DO CONSUMO SUSTENTÁVEL, ENQUANTO INSTRUMENTO PARA TRANSFORMAÇÃO DO PARADIGMA DE DESENVOLVIMENTO, É POLÍTICA PÚBLICA RESPALDADA CONSTITUCIONAL E JURIDICAMENTE(CF,ART.3º,II E ART.225).

7.8.10

ECOCHIQUE

Ser pioneiro, abrir caminho, enfrentar o novo, dar exemplo. A tarefa não é fácil, principalmente, quando envolve o meio-ambiente. Algumas empresas se mostram sensíveis à causa. E entram nos caminhos da sustentabilidade para uma vida melhor e mais viável.
Essas empresas começam a entender que preservar o meio-ambiente é acreditar no futuro. Matérias-primas recicláveis ou naturais estão substituindo as prejudiciais à natureza. Pesquisas são desenvolvidas para criar produtos ecologicamente corretos e promovem ações de conscientização. Ao agirem em prol do desenvolvimento sustentável, mudam comportamentos e ajudam a salvar o planeta.

Desde 2006, a Coza está no seleto grupo das organizações que usam biopolímeros - material biodegradável.
A linha Organic apresentou o primeiro produto em plástico 100% biodegradável. As peças são feitas com o bioplástico, matéria orgânica extraída do amido da batata.

A implantação do segmento Ecodesign na Coza associou, de maneira criativa e responsável, o design moderno das peças ao compromisso com a causa ecoambiental. As linhas Bio, Native e Organic foram criadas dentro desse conceito de preservação ambiental:

A Bio é composta por itens de mesa, banho e decoração que misturam elementos orgânicos ao plástico. É produzida com a adição de lignina - uma substância que une as fibras da celulose ao linho, cânhamo e sisal, injetados com o polipropileno. A mistura diferenciada confere às peças aparência e aroma de madeira com qualidade e resistência do plástico.

A Organic apresentou o primeiro produto em plástico 100% biodegradável. As peças são feitas com o bioplástico, matéria orgânica extraída do amido da batata. Possui as mesmas características do polipropileno, mas se decompõem com facilidade, a partir de 18 semanas enterradas.

A Native tem peças produzidas de um novo biopolímero, totalmente brasileiro e atóxico, composto de fibras e casca do coco. Tem de 35% de biopolímero de coco e 65% de plástico polipropileno.
Segundo as diretoras, a Coza trata a água da chuva e a aproveita no resfriamento dos moldes de plástico. Também recicla a sucata de polipropileno. Há mais de cinco anos, usa papel do tipo ecograph, que não passa por clareamento químico feito com cloro, altamente poluente. A empresa não aplica verniz UV na produção de seus catálogos, por inviabilizar a reciclagem do papel, e evita embalagens, o que reduz a produção de lixo.

Grifes Eco

O processo de fabricação que transforma as garrafas PET em tecido não gera resíduos pois aproveita as cores naturais do plástico. Ou seja, não leva adição de química, água ou calor. Segundo a ABIPET (Associação Brasileira da Indústria do PET), com 20 embalagem de refrigerante de dois litros consegue-se um quilo de tecido. E mais: com cada PET de dois litros dá pra fazer uma camiseta e quatro dão para uma calça comprida. Assim, a combinação das fibras da garrafa com o algodão (orgânico) resultam numa linha de peças em sintonia com a causa ambiental.

Pioneira da moda eco no país, a Osklen, grife do estilista Oskar Metsavaht entrou na era da sustentabilidade e passou a usar tecidos de garrafas recicladas em sua hypada linha de roupas e acessórios.

A Taoolee, marca carioca de acessórios, das estilistas Rita Simpsom e Vania Filippo, é outra que entrou na onda ecofriendly e dedica parte de suas coleções às peças verdes.

Na Rede Asta, a designer Mana Bernardes criou pulseiras e braceletes a partir de pedaços de garrafa PET e sobras de tecidos. E mais: Hering, Brookfield, Mizuno e D´umo também desenvolvem produtos da moda, a favor do planeta.

Lona de caminhão
A grife Maria Buzina, da artista plástica Gabi Gonçalves, entrou na onda da moda sustentável com sua linha de bolsas feitas a partir de lonas de caminhão usadas. O material passa por um processo de lavagem para que depois as bolsas possam ser produzidas e pintadas à mão, uma a uma. As marcas, remendos e manchas da lona de caminhão contam uma história e é por isso que se processa a lavagem à mão, para que toda a sujeira saia e fiquem apenas as marcas rústicas.